Dubai Telegraph - Rover chinês encontra vestígios de oceano extinto em Marte, revela estudo

EUR -
AED 3.967241
AFN 73.447237
ALL 98.234846
AMD 418.247425
ANG 1.946064
AOA 985.593334
ARS 1073.195864
AUD 1.617385
AWG 1.946881
AZN 1.840419
BAM 1.962925
BBD 2.180214
BDT 129.038379
BGN 1.959043
BHD 0.407127
BIF 3126.890986
BMD 1.080101
BND 1.432547
BOB 7.487902
BRL 6.150635
BSD 1.079819
BTN 91.109332
BWP 14.416796
BYN 3.533794
BYR 21169.970058
BZD 2.17652
CAD 1.497322
CDF 3094.487822
CHF 0.941507
CLF 0.037487
CLP 1034.39084
CNY 7.715051
CNH 7.689554
COP 4668.572453
CRC 551.692299
CUC 1.080101
CUP 28.622664
CVE 113.477511
CZK 25.259989
DJF 191.955193
DKK 7.457468
DOP 65.292064
DZD 144.058431
EGP 53.210829
ERN 16.201508
ETB 131.609812
FJD 2.444292
FKP 0.826459
GBP 0.83198
GEL 2.943279
GGP 0.826459
GHS 17.719075
GIP 0.826459
GMD 77.230597
GNF 9322.347719
GTQ 8.333248
GYD 225.901604
HKD 8.393191
HNL 27.089039
HRK 7.440845
HTG 142.054309
HUF 404.649109
IDR 16810.684387
ILS 4.018185
IMP 0.826459
INR 91.036162
IQD 1414.931672
IRR 45477.632297
ISK 148.373692
JEP 0.826459
JMD 170.890292
JOD 0.766114
JPY 165.08526
KES 139.333189
KGS 93.103587
KHR 4396.009424
KMF 492.471984
KPW 972.090218
KRW 1493.654791
KWD 0.331223
KYD 0.899833
KZT 530.746832
LAK 23692.00473
LBP 96723.000932
LKR 315.945107
LRD 204.51739
LSL 18.869629
LTL 3.189255
LVL 0.653342
LYD 5.22773
MAD 10.653078
MDL 19.365575
MGA 4984.66372
MKD 61.539018
MMK 3508.124335
MNT 3670.181574
MOP 8.644257
MRU 43.091333
MUR 50.17073
MVR 16.64406
MWK 1873.974558
MXN 21.401468
MYR 4.756815
MZN 69.023835
NAD 18.869743
NGN 1816.221949
NIO 39.731468
NOK 11.73614
NPR 145.77473
NZD 1.793247
OMR 0.415861
PAB 1.079779
PEN 4.053076
PGK 4.335529
PHP 62.939074
PKR 300.268152
PLN 4.310951
PYG 8381.34473
QAR 3.932105
RON 4.976044
RSD 117.007639
RUB 105.84835
RWF 1471.096899
SAR 4.057012
SBD 9.016492
SCR 14.963977
SDG 649.683577
SEK 11.548089
SGD 1.425943
SHP 0.826459
SLE 24.615521
SLL 22649.164256
SOS 616.737301
SRD 37.754952
STD 22355.899908
SVC 9.448295
SYP 2713.785232
SZL 18.869214
THB 36.665631
TJS 11.478038
TMT 3.780352
TND 3.357763
TOP 2.5297
TRY 36.970327
TTD 7.324382
TWD 34.662576
TZS 2905.470737
UAH 44.642442
UGX 3963.386168
USD 1.080101
UYU 44.892951
UZS 13841.488016
VEF 3912720.851371
VES 47.665089
VND 27396.749516
VUV 128.231735
WST 3.02556
XAF 658.322176
XAG 0.03202
XAU 0.000397
XCD 2.919025
XDR 0.809609
XOF 658.324086
XPF 119.331742
YER 269.863587
ZAR 18.697247
ZMK 9722.203503
ZMW 29.262131
ZWL 347.791925
Rover chinês encontra vestígios de oceano extinto em Marte, revela estudo
Rover chinês encontra vestígios de oceano extinto em Marte, revela estudo / foto: HANDOUT - China National Space Administration (CNSA)/AFP/Arquivos

Rover chinês encontra vestígios de oceano extinto em Marte, revela estudo

Um rover chinês encontrou novas evidências que sustentam a teoria de que Marte abrigou no passado um vasto oceano, incluindo o vestígio de uma antiga faixa costeira, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira (7).

Tamanho do texto:

A teoria de que um oceano cobriu até um terço do planeta vermelho há bilhões de anos tem sido um tema de debate entre os cientistas durante décadas e um cientista externo expressou certo ceticismo sobre as últimas descobertas.

O rover Zhurong pousou em Marte em 2021, em uma planície na região de Utopia, no hemisfério norte marciano, onde foram detectados previamente indícios de que houve água.

Desde então, ele vem explorando a superfície do planeta vermelho e algumas das novas descobertas da missão foram reveladas no estudo publicado na revista Nature.

Bo Wu, autor principal do estudo da Universidade Politécnica de Hong Kong, disse à AFP que várias pistas sugerem que existiu um oceano na região ao redor da área de pouso de Zhurong.

Entre estes indícios, "cones com buracos, sulcos poligonais e rastros de fluxos".

Estudos anteriores sugeriram que os cones com buracos, similares a crateras, poderiam ter surgido de vulcões de lama, os quais costumam se formar em áreas onde houve água ou gelo.

As informações do rover, assim como os dados de satélite e as análises na Terra, também sugerem uma linha costeira (até onde a água chegava), segundo o estudo.

A equipe de pesquisadores estimou que o oceano se formou por inundações há aproximadamente 3,7 bilhões de anos.

Em seguida, o oceano congelou, desenhando uma linha costeira, antes de desaparecer há cerca de 3,4 bilhões de anos, segundo sua hipótese.

Bo enfatizou que a equipe "não afirma que suas descobertas provam de forma definitiva que houve um oceano em Marte".

Este nível de certeza provavelmente vai demandar uma missão que traga algumas rochas marcianas para a Terra para uma inspeção mais detalhada.

- A costa está sempre mudando -

Benjamin Cardenas, um cientista que analisou outras teorias a respeito de um oceano marciano, mostrou-se "cético", em declarações à AFP.

Em sua avaliação, os cientistas não levaram suficientemente em conta até que ponto o forte vento marciano moveu os sedimentos e desgastou as rochas nos últimos bilhões de anos.

"Tendemos a pensar em Marte como um local não muito ativo, como a Lua, mas é ativo!" disse Cardenas, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos.

Cardenas lembrou que as pesquisas sugerem que "até mesmo as baixas taxas de erosão marciana" destruiriam os sinais de uma linha costeira em um período tão longo de tempo.

Bo admitiu que o vento poderia ter desgastado algumas rochas, mas ressaltou que o impacto dos meteoritos que atingem Marte também pode "escavar rochas e sedimentos subterrâneos até a superfície de vez em quando".

Embora a teoria em geral continue sendo polêmica, Cardenas disse que ele tende a "pensar que houve um oceano em Marte".

Descobrir a verdade poderia ajudar a desvendar um mistério ainda maior: se a Terra é a única no Sistema Solar em sua capacidade de abrigar vida.

"A maioria dos cientistas acredita que a vida na Terra surgiu seja sob o oceano, onde gases quentes e minerais do subsolo chegavam ao fundo marinho, ou muito perto do ponto de contato entre a água e o ar", explicou Cardenas.

"A possível evidência de um oceano faz com que o planeta pareça mais hospitaleiro", acrescentou.

G.Gopalakrishnan--DT