Os vencedores do Nobel de Medicina nos últimos 10 anos
Lista dos vencedores dos últimos 10 anos do Prêmio Nobel de Medicina, atribuído nesta segunda-feira (2) à hungara Katalin Karikó e ao americano Drew Weissman Assembleia Nobel do Instituto Karolinska de Estocolmo:
- 2023: Katalin Karikó (Hungria) e Drew Weissman (EUA) pelo desenvolvimento da tecnologia de RNA mensageiro que abriu caminho para as vacinas contra a covid-19 da Pfizer/BioNTech e da Moderna.
- 2022: Svante Pääbo (Suécia) pelo sequenciamento do genoma dos neandertais e a criação da paleogenômica.
- 2021: David Julius e Ardem Patapoutian (Estados Unidos) por suas descobertas sobre a forma como o sistema nervoso percebe a temperatura e o toque.
- 2020: Harvey J. Alter e Charles M. Rice (Estados Unidos) e Michael Houghton (Reino Unido) por seu papel na descoberta do vírus que provoca a hepatite C, uma doença que mata 400.000 pessoas a cada ano. Suas pesquisas contribuíram para o desenvolvimento de exames de sangue e tratamento eficazes.
- 2019: William Kaelin e Gregg Semenza (Estados Unidos) e Peter Ratcliffe (Reino Unido) por suas pesquisas sobre a adaptação das células ao aporte variável de oxigênio, o que abre perspectivas para o tratamento contra o câncer e a anemia.
- 2018: James P. Allison (Estados Unidos) e Tasuku Honju (Japão) por suas pesquisas sobre a imunoterapia, especialmente eficazes no tratamento de casos de câncer agressivos.
- 2017: Jeffrey C. Hall, Michael Rosbash e Michael W. Young (Estados Unidos) por suas descobertas sobre o relógio biológico interno que controla os ciclos de vigília-sono dos seres humanos.
- 2016: Yoshinori Ohsumi (Japão) por suas pequisas sobre a autofagia, cruciais para entender como as células se renovam e a resposta do corpo à fome e às infecções.
- 2015: William Campbell (Irlanda/EUA), Satoshi Omura (Japão) e Tu Youyou (China) por terem desenvolvido tratamentos contra infecções parasitárias e malária.
- 2014: John O'Keefe (Estados Unidos/Reino Unido) e May-Britt e Edvard Moser (Noruega) por suas pesquisas sobre o "GPS interno" do cérebro, que pode permitir avanços no conhecimento do Alzheimer.
J.Alaqanone--DT