Dubai Telegraph - Copom eleva taxa Selic para 12,25%

EUR -
AED 3.859628
AFN 73.557317
ALL 98.163862
AMD 414.38742
ANG 1.891689
AOA 960.966603
ARS 1068.665634
AUD 1.645274
AWG 1.891462
AZN 1.787059
BAM 1.954446
BBD 2.119352
BDT 125.433102
BGN 1.957999
BHD 0.396299
BIF 3043.151595
BMD 1.050812
BND 1.410536
BOB 7.253182
BRL 6.256949
BSD 1.049683
BTN 89.003034
BWP 14.242675
BYN 3.435086
BYR 20595.915494
BZD 2.115815
CAD 1.486143
CDF 3015.830755
CHF 0.92782
CLF 0.037138
CLP 1024.741923
CNY 7.630788
CNH 7.639871
COP 4558.422521
CRC 526.740096
CUC 1.050812
CUP 27.846518
CVE 110.598058
CZK 25.082044
DJF 186.750122
DKK 7.456909
DOP 63.626351
DZD 140.508035
EGP 53.212909
ERN 15.76218
ETB 133.570149
FJD 2.43421
FKP 0.829424
GBP 0.822927
GEL 2.952677
GGP 0.829424
GHS 15.500099
GIP 0.829424
GMD 75.658536
GNF 9068.507404
GTQ 8.087397
GYD 219.536266
HKD 8.170105
HNL 26.613563
HRK 7.495714
HTG 137.487368
HUF 409.837503
IDR 16781.52042
ILS 3.759627
IMP 0.829424
INR 89.159561
IQD 1375.04739
IRR 44226.052547
ISK 145.915498
JEP 0.829424
JMD 164.486047
JOD 0.745134
JPY 159.874719
KES 136.077786
KGS 91.243898
KHR 4226.365836
KMF 489.809749
KPW 945.730415
KRW 1501.935988
KWD 0.323198
KYD 0.874727
KZT 548.20065
LAK 22988.948733
LBP 93997.25835
LKR 304.598979
LRD 188.41664
LSL 18.713036
LTL 3.102775
LVL 0.635626
LYD 5.117166
MAD 10.497823
MDL 19.193434
MGA 4922.776972
MKD 61.585521
MMK 3412.996435
MNT 3570.65917
MOP 8.403578
MRU 41.848596
MUR 49.020223
MVR 16.183553
MWK 1820.108343
MXN 21.145785
MYR 4.654925
MZN 67.145567
NAD 18.713036
NGN 1627.865672
NIO 38.622875
NOK 11.698107
NPR 142.4037
NZD 1.813261
OMR 0.404551
PAB 1.049613
PEN 3.902759
PGK 4.246139
PHP 61.45096
PKR 292.283625
PLN 4.270506
PYG 8211.311341
QAR 3.826885
RON 4.967501
RSD 116.972189
RUB 110.860233
RWF 1462.742317
SAR 3.948939
SBD 8.80954
SCR 14.808692
SDG 632.059872
SEK 11.520115
SGD 1.41112
SHP 0.829424
SLE 23.957544
SLL 22035.007525
SOS 600.540434
SRD 36.993829
STD 21749.687129
SVC 9.184812
SYP 2640.196563
SZL 18.703399
THB 35.538894
TJS 11.472789
TMT 3.68835
TND 3.317676
TOP 2.461108
TRY 36.634041
TTD 7.124132
TWD 34.152228
TZS 2495.678725
UAH 43.830435
UGX 3840.339477
USD 1.050812
UYU 45.918189
UZS 13503.6449
VES 51.92459
VND 26680.11706
VUV 124.754514
WST 2.933437
XAF 655.527814
XAG 0.032848
XAU 0.000386
XCD 2.839872
XDR 0.796556
XOF 655.496645
XPF 119.331742
YER 263.097084
ZAR 18.596409
ZMK 9458.575406
ZMW 28.892084
ZWL 338.36104
Copom eleva taxa Selic para 12,25%
Copom eleva taxa Selic para 12,25% / foto: PEDRO LADEIRA - AFP/Arquivos

Copom eleva taxa Selic para 12,25%

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil elevou, nesta quarta-feira (11), a taxa básica de juros, a Selic, para 12,25%, acima das expectativas prévias das instituições financeiras e em meio a temores de uma possível aceleração do ritmo inflacionário.

Tamanho do texto:

O Copom anunciou um aumento de um ponto percentual na Selic, a terceira alta consecutiva no ciclo de ajuste iniciado em setembro.

O comitê destacou em nota que "o ambiente externo permanece desafiador", sobretudo pela conjuntura nos Estados Unidos, que "exige cautela".

A nível doméstico, o cenário é de "elevação das projeções de inflação" e "dinamismo acima do esperado na atividade" econômica, "o que exige uma política monetária ainda mais contracionista".

Em novembro, a inflação anualizada chegou a 4,87%, acima da taxa de tolerância oficial de 4,50%, segundo dados publicados na terça-feira.

O indicador mensal ficou em 0,39%, abaixo da taxa de outubro (0,56%), segundo o IBGE. Os analistas esperavam, em média, uma inflação menor, de 0,36%.

O Banco Central antecipa ajustes da mesma magnitude, um ponto, nas próximas duas reuniões do Copom, no início de 2025, se os preços continuarem subindo.

A decisão do Copom vai na contramão dos reiterados pedidos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para reduzir os juros para impulsionar o crescimento econômico.

O ajuste de um ponto percentual superou as estimativas de mais de uma centena de instituições financeiras e consultorias questionadas pelo jornal econômico Valor, que apostavam por um aumento de 0,75%.

O Copom elevou a taxa Selic em 0,25 ponto percentual em setembro e em 0,5 em novembro.

- Críticas da indústria -

Em uma crítica antecipada ao aumento da taxa de juros, a Confederação Nacional da Indústria afirmou na terça-feira que o Banco Central "ignora elementos importantes dos cenários econômicos nacional e internacional" e "traz efeitos indesejados à economia".

"Tornar a política monetária ainda mais contracionista é um erro", apontou a CNI em comunicado, "em um momento em que a política fiscal reduz de forma significativa o impulso fiscal sobre a atividade econômica".

O aumento da Selic coloca os juros no mesmo patamar de novembro do ano passado.

O Banco Central havia iniciado em agosto de 2023 uma redução progressiva da Selic, depois de um ano sem mudanças, em 13,75%, como resposta ao aumento de preços pós-pandemia de covid-19.

Desde junho de 2024, quando chegou a 10,50%, se manteve estável até a retomada do ciclo de altas em setembro.

A elevação dos juros encarece o crédito, o que desestimula o consumo e o investimento, reduzindo as pressões sobre os preços, ao mesmo tempo em que tira dinamismo da economia.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou uma expansão no terceiro trimestre de 0,9% em relação ao segundo, e de 4% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Além disso, o desemprego registrou seu nível mais baixo desde 2012 no trimestre agosto-outubro (6,2%).

Apesar dos resultados econômicos sólidos, o governo Lula enfrenta a desconfiança do mercado financeiro sobre sua capacidade para controlar a expansão dos gastos públicos.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou um pacote fiscal de cortes de gastos estimado em R$ 70 bilhões até 2026, ao mesmo tempo em que apresentou uma proposta de isenção de imposto de renda para quem ganha até 5 mil reais, o que levaria a uma queda de arrecadação, criticada nos meios financeiros.

As críticas ao plano de ajuste fizeram o dólar disparar, superando pela primeira vez a barreira dos 6 reais.

A partir de janeiro, o Banco Central será presidido por Gabriel Galípolo, um economista de 42 anos indicado por Lula, que, apesar das pressões, afirma ter "total liberdade na tomada de decisão".

I.Uddin--DT