Dubai Telegraph - América Latina tem 1º de Maio com pouca afluência e reivindicações variadas

EUR -
AED 4.0815
AFN 76.119647
ALL 99.007795
AMD 430.967388
ANG 2.001275
AOA 1031.778678
ARS 1072.613289
AUD 1.625062
AWG 2.002989
AZN 1.888998
BAM 1.954214
BBD 2.242011
BDT 132.69413
BGN 1.953228
BHD 0.418726
BIF 3215.895011
BMD 1.111228
BND 1.433937
BOB 7.69021
BRL 6.153093
BSD 1.110414
BTN 92.760639
BWP 14.620993
BYN 3.633564
BYR 21780.076786
BZD 2.238315
CAD 1.504214
CDF 3189.225807
CHF 0.942271
CLF 0.037163
CLP 1025.452722
CNY 7.835938
CNH 7.846112
COP 4625.477134
CRC 575.861278
CUC 1.111228
CUP 29.447553
CVE 110.289778
CZK 25.131431
DJF 197.487351
DKK 7.458559
DOP 66.951303
DZD 147.321137
EGP 54.084374
ERN 16.668426
ETB 130.58227
FJD 2.440202
FKP 0.846266
GBP 0.832693
GEL 3.033521
GGP 0.846266
GHS 17.44912
GIP 0.846266
GMD 76.674473
GNF 9614.905621
GTQ 8.589147
GYD 232.324049
HKD 8.65323
HNL 27.725158
HRK 7.555254
HTG 146.348504
HUF 394.752464
IDR 16869.558453
ILS 4.207839
IMP 0.846266
INR 92.962535
IQD 1455.709214
IRR 46774.379259
ISK 151.67195
JEP 0.846266
JMD 174.458454
JOD 0.787527
JPY 159.589058
KES 143.348148
KGS 93.620715
KHR 4522.699425
KMF 490.440892
KPW 1000.104937
KRW 1482.556278
KWD 0.33898
KYD 0.925366
KZT 533.938023
LAK 24538.697886
LBP 99566.065619
LKR 338.272286
LRD 215.856004
LSL 19.378831
LTL 3.281168
LVL 0.672171
LYD 5.272781
MAD 10.773379
MDL 19.36064
MGA 5061.645769
MKD 61.538788
MMK 3609.226521
MNT 3775.954079
MOP 8.905315
MRU 44.132442
MUR 50.805667
MVR 17.068558
MWK 1929.092228
MXN 21.596352
MYR 4.670498
MZN 70.951632
NAD 19.440984
NGN 1820.880789
NIO 40.859497
NOK 11.678916
NPR 148.425257
NZD 1.773029
OMR 0.427779
PAB 1.110464
PEN 4.16151
PGK 4.349574
PHP 62.212118
PKR 309.029895
PLN 4.271618
PYG 8642.987532
QAR 4.045149
RON 4.974856
RSD 117.042373
RUB 101.627398
RWF 1491.268523
SAR 4.169032
SBD 9.230905
SCR 14.993439
SDG 668.401932
SEK 11.321089
SGD 1.434594
SHP 0.846266
SLE 25.388572
SLL 23301.898376
SOS 634.510999
SRD 33.820794
STD 23000.184473
SVC 9.716248
SYP 2791.99464
SZL 19.443364
THB 36.592567
TJS 11.803629
TMT 3.889299
TND 3.367813
TOP 2.602606
TRY 37.908679
TTD 7.550316
TWD 35.627049
TZS 3033.653892
UAH 45.977817
UGX 4107.722657
USD 1.111228
UYU 46.213129
UZS 14151.493315
VEF 4025483.283718
VES 40.856296
VND 27358.443391
VUV 131.927269
WST 3.10862
XAF 655.463532
XAG 0.036199
XAU 0.000423
XCD 3.00315
XDR 0.821482
XOF 652.848945
XPF 119.331742
YER 278.168281
ZAR 19.285175
ZMK 10002.397537
ZMW 29.454825
ZWL 357.815094
América Latina tem 1º de Maio com pouca afluência e reivindicações variadas
América Latina tem 1º de Maio com pouca afluência e reivindicações variadas / foto: Luis ROBAYO - AFP

América Latina tem 1º de Maio com pouca afluência e reivindicações variadas

Milhares de pessoas foram às ruas das principais cidades da América Latina nesta quarta-feira (1º) para celebrar o Dia Internacional dos Trabalhadores, reivindicando melhorias salariais, criticando as reformas trabalhistas ou o governo e, em alguns casos, o apoio à situação.

Tamanho do texto:

- Argentina -

Milhares de trabalhadores independentes ou afiliados a sindicados se manifestaram em Buenos Aires contra a reforma trabalhista promovida pelo governo do ultraliberal Javier Milei, que obteve a aprovação dos deputados na véspera.

É um "dia de luta e reivindicação", disse à AFP Maia Volcovinsky, integrante do conselho diretor da Confederação Geral do Trabalho (CGT).

"Nós nos vemos tendo que repudiar uma reforma trabalhista que retrocede nos direitos dos trabalhadores", afirmou durante o ato na capital, onde se formaram longas filas de pessoas com bandeiras de sindicatos.

- Brasil -

Os principais atos foram realizados na cidade de São Paulo, sede dos principais movimentos sindicais do país.

Ali, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que começou a vida política como sindicalista, participou de um ato junto com as principais centrais operárias no estádio do Corinthians, na zona leste da capital, e defendeu a redução da carga fiscal para aqueles que ganham menos.

"Vamos despenalizar as pessoas de classe média, que pagam muito e fazer com que o muito rico pague mais, porque só o pobre paga", disse Lula, que sancionou uma lei que altera as faixas do Imposto de Renda.

O presidente criticou a baixa adesão nos atos de 1º de maio. "Nós não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar", alegou.

- Chile -

Cerca de cinco mil pessoas, convocadas pela Central Unitária dos Trabalhadores (CUT) marcharam pelo centro de Santiago, exigindo melhores salários e condições de trabalho. Somaram-se à manifestação alguns ministros do governo do esquerdista Gabriel Boric.

"Estamos retomando as ruas [...] para avançar nas demandas por um trabalho decente, principalmente por ambientes de trabalho livres de toda a violência", disse Margarita Araya, psicóloga e presidente da Confederação Democrática de Profissionais Universitários da Saúde (Confedeprus).

Em outra manifestação, organizada a poucos quarteirões dali, foram registrados confrontos com a polícia, que reagiu com jatos d'água e gás lacrimogênio, e deteve 16 pessoas.

- Colômbia -

Com bandeiras nacionais, milhares de apoiadores, sindicatos, políticos e ativistas se concentraram, nesta quarta-feira, na Praça de Bolívar, no centro de Bogotá, convocados pelo presidente colombiano, Gustavo Petro.

Alfonso Quiroz, de 63 anos, atendeu ao chamado, dizendo-se favorável ao pacote de reformas impulsionado pelo presidente de esquerda. "Não temos tido um Congresso que legisle para o povo, mas para as empresas, as transnacionais. Precisamos mudar isso, por isso estamos aqui, para mostrar apoio", disse o aposentado à AFP.

No poder desde agosto de 2022, Petro não conseguiu convencer os congressistas a darem luz verde a seus projetos de lei com vistas a modificar o sistema de saúde, pensões e trabalhista.

- Cuba -

Os trabalhadores também foram às ruas em Cuba, embora em menor número do que em outros anos.

Com bandeiras cubanas e fotos do finado líder Fidel Castro (1926-2016), milhares de pessoas com camisetas brancas e vermelhas se concentraram na Tribuna anti-imperialista, uma esplanada emblemática situada em frente à embaixada dos Estados Unidos, em Havana.

O secretário-geral da Central de Trabalhadores de Cuba, Ulises Guilarte, denunciou o embargo dos Estados Unidos e admitiu as "ineficiências internas" de seu país, que vive sua pior crise em três décadas, com apagões e escassez de alimentos, medicamentos e combustível.

- Equador -

Liderada por centrais sindicais, a marcha, que contou com 5.000 pessoas em Quito, reivindicou melhores condições e mais postos de trabalho para os equatorianos, que recentemente rejeitaram, em um referendo, os contratos por horas.

"Está difícil conseguir trabalho e tudo está mais caro" devido à alta do Imposto de Valor Agregado (IVA), que passou de 12% para 15%, disse à AFP Luis Morales, um comerciante de 42 anos que há dois não consegue emprego formal.

O governo aumentou o imposto sobre o consumo para obter recursos, que destinará à sua estratégia de combate frontal à criminalidade.

- Venezuela -

Na Venezuela, a marcha de uma central operária crítica ao governo do esquerdista Nicolás Maduro foi marcada por confrontos com simpatizantes do chavismo governista, que compareceram em motocicletas.

"Como é possível que grupos armados agridam os trabalhadores? Nós viemos reivindicar um salário digno", disse à imprensa o líder dirigente sindical Mauro Zambrano durante a mobilização em Caracas.

O chavismo também convocou uma manifestação que prevista para terminar no palácio presidencial de Miraflores por Maduro, que disputará a reeleição em julho.

- Uruguai -

A central única de trabalhadores Pit-Cnt - com cerca de 400.000 afiliados -, concentrou sua reivindicação na reforma do atual sistema de seguridade social, que quer levar a plebiscito em outubro, juntamente com as eleições nacionais.

A iniciativa sindical inclui reduzir a idade de aposentadoria de 65 para 60 anos e eliminar as administradoras de fundos de pensão, entre outros.

"Depois dos 45, é muito complicado se você está desempregado. A empresa em que trabalhava fechou em 2020. Há dois anos, consegui entrar em outra, mas com contratos temporários...", disse à AFP Claudia Suárez, de 49 anos, que passou de ser inspetora de qualidade a ferreira.

Durante o ato, ao qual, segundo a polícia, foram cerca de 2.000 pessoas, o Pit-Cnt criticou o governo do presidente Luis Lacalle Pou (centro direita) e também defendeu uma "mudança profunda" na matriz produtiva.

F.El-Yamahy--DT