Dubai Telegraph - Lei de 1864 contra o aborto é restabelecida pela justiça do Arizona

EUR -
AED 3.866721
AFN 72.029188
ALL 98.712614
AMD 411.093415
ANG 1.902173
AOA 960.099291
ARS 1060.367779
AUD 1.625101
AWG 1.897565
AZN 1.79379
BAM 1.96341
BBD 2.13096
BDT 126.118842
BGN 1.956098
BHD 0.396849
BIF 3117.985438
BMD 1.05274
BND 1.421108
BOB 7.293304
BRL 6.131373
BSD 1.055391
BTN 88.963827
BWP 14.39881
BYN 3.453988
BYR 20633.713106
BZD 2.127446
CAD 1.479743
CDF 3022.41813
CHF 0.92937
CLF 0.037241
CLP 1027.811696
CNY 7.61142
CNH 7.640506
COP 4636.058458
CRC 539.295454
CUC 1.05274
CUP 27.897622
CVE 110.694055
CZK 25.296323
DJF 187.938457
DKK 7.459245
DOP 63.627226
DZD 140.712401
EGP 52.269513
ERN 15.791107
ETB 132.073623
FJD 2.391037
FKP 0.830946
GBP 0.834771
GEL 2.874011
GGP 0.830946
GHS 16.570227
GIP 0.830946
GMD 74.744913
GNF 9094.24968
GTQ 8.145573
GYD 220.805852
HKD 8.192084
HNL 26.693465
HRK 7.50947
HTG 138.518218
HUF 411.987346
IDR 16703.938226
ILS 3.846424
IMP 0.830946
INR 88.874613
IQD 1382.558854
IRR 44307.209878
ISK 144.709549
JEP 0.830946
JMD 166.655965
JOD 0.746708
JPY 159.342706
KES 136.326685
KGS 91.39283
KHR 4236.460936
KMF 493.682437
KPW 947.466019
KRW 1467.451785
KWD 0.32377
KYD 0.879509
KZT 526.982606
LAK 23095.519166
LBP 94512.534405
LKR 307.341267
LRD 189.444294
LSL 19.097322
LTL 3.108469
LVL 0.636792
LYD 5.164016
MAD 10.580009
MDL 19.28776
MGA 4928.101521
MKD 61.530351
MMK 3419.259964
MNT 3577.212042
MOP 8.45979
MRU 41.979111
MUR 49.183812
MVR 16.26502
MWK 1830.093516
MXN 21.799423
MYR 4.676801
MZN 67.252665
NAD 19.097322
NGN 1776.510048
NIO 38.840548
NOK 11.693731
NPR 142.341722
NZD 1.788174
OMR 0.4053
PAB 1.055396
PEN 3.982637
PGK 4.254491
PHP 61.84532
PKR 293.247339
PLN 4.312081
PYG 8235.92277
QAR 3.848115
RON 4.977885
RSD 117.00899
RUB 116.98192
RWF 1454.136291
SAR 3.955406
SBD 8.833114
SCR 13.836098
SDG 633.227205
SEK 11.523024
SGD 1.413622
SHP 0.830946
SLE 23.894359
SLL 22075.446159
SOS 603.137786
SRD 37.272322
STD 21789.602143
SVC 9.234794
SYP 2645.04185
SZL 19.103044
THB 36.323231
TJS 11.277111
TMT 3.695119
TND 3.335127
TOP 2.465623
TRY 36.474721
TTD 7.175814
TWD 34.203641
TZS 2784.498641
UAH 43.85147
UGX 3910.155922
USD 1.05274
UYU 44.974322
UZS 13524.421203
VES 49.16164
VND 26723.816694
VUV 124.983463
WST 2.938821
XAF 658.509409
XAG 0.034503
XAU 0.000397
XCD 2.845084
XDR 0.807329
XOF 658.509409
XPF 119.331742
YER 263.106213
ZAR 19.104871
ZMK 9475.929173
ZMW 29.102804
ZWL 338.982
Lei de 1864 contra o aborto é restabelecida pela justiça do Arizona
Lei de 1864 contra o aborto é restabelecida pela justiça do Arizona / foto: Elijah Nouvelage - Getty/Getty Images vía AFP/Arquivos

Lei de 1864 contra o aborto é restabelecida pela justiça do Arizona

A Suprema Corte do Arizona restabeleceu, nesta terça-feira (9), uma lei contra o aborto que data do século XIX e que proíbe a interrupção da gravidez em quase qualquer circunstância, polarizando ainda mais o já tenso cenário eleitoral dos Estados Unidos.

Tamanho do texto:

A decisão decorre da sentença da Suprema Corte dos Estados Unidos em 2022, que retirou a proteção ao aborto na esfera federal e permitiu que estados conservadores revertessem o acesso a esse direito reprodutivo.

A sentença da maior instância do Arizona, cujos sete juízes foram indicados por forças republicanas, estabelece que, com a decisão de 2022, o estado poderia voltar a este marco legal que é até mais antigo que o estabelecimento do Arizona como estado.

A lei de 1864 proíbe o aborto quase completamente, permitindo o procedimento apenas quando é necessário para salvar a vida da mãe e estabelecendo penas de prisão de dois a cinco anos para quem o pratique. A sentença derruba a legalização vigente que permitia a interrupção da gravidez no estado até as 15 semanas.

A corte concedeu um prazo de catorze dias para que a medida entre em vigor.

Kris Mayes, procuradora-geral do Arizona, classificou a decisão como "inconcebível e um insulto à liberdade" em um comunicado.

A advogada democrata lembrou que a lei remonta à Guerra Civil, em uma época em que as mulheres não tinham direitos básicos, como o voto.

"Permitam-me ser completamente clara, enquanto eu for procuradora-geral, nenhuma mulher ou médico será processado sob esta lei draconiana neste estado", disse Mayes.

"A decisão de hoje da Suprema Corte é absolutamente devastadora para as mulheres e as famílias do Arizona", disse em outro comunicado a governadora democrata Katie Hobbs.

- 'Proibição cruel' -

A decisão abalou o cenário político em um estado que deve ser palco de uma batalha acirrada nas eleições presidenciais de novembro, nas quais o presidente democrata Joe Biden deve enfrentar seu rival republicano Donald Trump.

Em 2020, Biden venceu Trump por apenas cerca de 10 mil votos no Arizona, terreno fértil para teorias conspiratórias e onde ambas as forças disputam eleitores.

O aborto é um dos eixos centrais da campanha eleitoral.

O presidente se pronunciou imediatamente nesta terça-feira e disse que a sentença é uma "proibição cruel" da agenda republicana, que busca "privar as mulheres de sua liberdade".

Trump se orgulha de ter inclinado a Suprema Corte do país para o conservadorismo durante seu mandato, e, consequentemente, de ser responsável indireto pela reversão do direito ao aborto em 2022.

No entanto, com a maioria dos americanos a favor do direito, e depois que alguns de seus candidatos contrários ao aborto perderam as eleições de meio de mandato em 2022, o republicano aborda o assunto com cautela.

O ex-presidente, que quer voltar à Casa Branca, disse na segunda-feira que as restrições a esse direito reprodutivo deveriam ficar a cargo dos estados, em um esforço para encontrar um meio-termo que satisfaça sua base mais conservadora sem afastar outros potenciais eleitores.

Biden, favorável ao direito apesar de ser católico, promete vetar qualquer tentativa de proibição federal que os republicanos impulsionem no Congresso, onde têm maioria.

Para os ativistas pró-aborto no Arizona, há muito em jogo em novembro, quando realizarão um referendo regional em sua aposta por consagrar a expansão do procedimento para 24 semanas e sua inclusão na Constituição do estado.

Desde que a Suprema Corte do país retirou a proteção federal a esse direito em 2022, cerca de vinte estados proibiram ou restringiram o aborto ao extremo.

G.Mukherjee--DT