Dubai Telegraph - Mortalidade infantil cai a mínimo histórico mas progresso é lento, adverte ONU

EUR -
AED 3.850348
AFN 71.723895
ALL 98.294224
AMD 409.351011
ANG 1.894111
AOA 956.029757
ARS 1055.883554
AUD 1.619223
AWG 1.889522
AZN 1.777975
BAM 1.955088
BBD 2.121928
BDT 125.584292
BGN 1.955092
BHD 0.395156
BIF 3104.769976
BMD 1.048278
BND 1.415085
BOB 7.262391
BRL 6.093018
BSD 1.050918
BTN 88.586758
BWP 14.337782
BYN 3.439348
BYR 20546.257908
BZD 2.118429
CAD 1.474351
CDF 3009.607446
CHF 0.928639
CLF 0.037143
CLP 1024.902007
CNY 7.602168
CNH 7.614606
COP 4616.408703
CRC 537.009671
CUC 1.048278
CUP 27.779379
CVE 110.224882
CZK 25.280074
DJF 187.141887
DKK 7.458608
DOP 63.357545
DZD 140.37812
EGP 52.030461
ERN 15.724177
ETB 131.513834
FJD 2.3852
FKP 0.827424
GBP 0.833727
GEL 2.861712
GGP 0.827424
GHS 16.499995
GIP 0.827424
GMD 74.427574
GNF 9055.704052
GTQ 8.111048
GYD 219.869975
HKD 8.157336
HNL 26.580326
HRK 7.477642
HTG 137.931114
HUF 410.474365
IDR 16692.262133
ILS 3.819759
IMP 0.827424
INR 88.418148
IQD 1376.698932
IRR 44119.425234
ISK 145.102983
JEP 0.827424
JMD 165.9496
JOD 0.74354
JPY 159.908067
KES 136.097678
KGS 90.989726
KHR 4218.50486
KMF 491.589818
KPW 943.450221
KRW 1463.585741
KWD 0.322524
KYD 0.875781
KZT 524.74901
LAK 22997.629698
LBP 94111.946668
LKR 306.038613
LRD 188.641341
LSL 19.016379
LTL 3.095294
LVL 0.634093
LYD 5.142128
MAD 10.535166
MDL 19.20601
MGA 4907.213952
MKD 61.519065
MMK 3404.767562
MNT 3562.050167
MOP 8.423934
MRU 41.801185
MUR 49.090767
MVR 16.195629
MWK 1822.336736
MXN 21.683886
MYR 4.673751
MZN 66.979036
NAD 19.016379
NGN 1768.980499
NIO 38.675923
NOK 11.709171
NPR 141.738412
NZD 1.788552
OMR 0.403573
PAB 1.050923
PEN 3.965757
PGK 4.236458
PHP 61.717921
PKR 292.004421
PLN 4.305106
PYG 8201.015128
QAR 3.831805
RON 4.976495
RSD 116.991014
RUB 110.593948
RWF 1447.97299
SAR 3.938531
SBD 8.795675
SCR 14.277076
SDG 630.536598
SEK 11.519428
SGD 1.411874
SHP 0.827424
SLE 23.796749
SLL 21981.88023
SOS 600.58141
SRD 37.114327
STD 21697.247753
SVC 9.195653
SYP 2633.830942
SZL 19.022077
THB 36.377322
TJS 11.229313
TMT 3.679457
TND 3.320991
TOP 2.455176
TRY 36.326625
TTD 7.145399
TWD 34.079245
TZS 2772.696661
UAH 43.665607
UGX 3893.582877
USD 1.048278
UYU 44.7837
UZS 13467.098465
VES 48.949441
VND 26641.99718
VUV 124.453726
WST 2.926365
XAF 655.718342
XAG 0.034415
XAU 0.000397
XCD 2.833025
XDR 0.803907
XOF 655.718342
XPF 119.331742
YER 261.991017
ZAR 19.065568
ZMK 9435.766903
ZMW 28.979453
ZWL 337.545238
Mortalidade infantil cai a mínimo histórico mas progresso é lento, adverte ONU
Mortalidade infantil cai a mínimo histórico mas progresso é lento, adverte ONU / foto: Kobra Akbari - AFP/Arquivos

Mortalidade infantil cai a mínimo histórico mas progresso é lento, adverte ONU

A mortalidade infantil caiu a um mínimo histórico em 2022, situando-se abaixo de 5 milhões de vítimas, mas esse progresso está longe de ser suficiente, alerta a ONU em um relatório divulgado nesta terça-feira (12).

Tamanho do texto:

"Há algumas notícias boas, e a mais importante é que atingimos um mínimo histórico na mortalidade de menores de 5 anos, que caiu abaixo de 5 milhões pela primeira vez, para 4,9 milhões", destacou Helga Fogstad, diretora de saúde do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), responsável pelo relatório, em colaboração com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Banco Mundial.

A nova estimativa representa uma queda de 51% desde o ano 2000 e de 62% desde 1990, embora esses números estejam sujeitos a uma certa margem de erro.

Os avanços foram especialmente notáveis em países em desenvolvimento como Malauí, Ruanda, República Democrática do Congo, Camboja e Mongólia, onde a mortalidade infantil caiu mais de 75% desde o ano 2000.

"Por trás destes números estão as histórias de parteiras e profissionais de saúde qualificados que ajudam as mães a dar à luz com segurança, que vacinam e protegem as crianças de doenças fatais" ou que entram nos lares para garantir que elas estejam saudáveis e bem alimentadas, explicou a chefe do Unicef, Catherine Russell.

"Mas se trata de um êxito precário. Os avanços correm o risco de estagnar ou até mesmo de retroceder se não forem feitos esforços para neutralizar as numerosas ameaças à saúde e sobrevivência de recém-nascidos e crianças", alerta o relatório.

Sinais preocupantes já existem. Em escala global e em determinadas regiões, principalmente na África Subsariana, o progresso desacelerou: entre 2000 e 2015, o declínio da mortalidade infantil mundial foi duas vezes mais rápido do que no período 2015-2022.

- Local de nascimento -

Mais de 162 milhões de crianças com menos de 5 anos morreram desde 2000, 72 milhões delas no primeiro mês de vida. As complicações relacionadas com o nascimento (bebês prematuros, asfixia, anomalias congênitas, etc.) continuam sendo uma das principais causas de mortalidade infantil, com 2,3 milhões de mortes no primeiro mês de vida até 2022.

Entre 1 mês e 5 anos, as infecções respiratórias, a malária e a diarreia são as principais causas de mortalidade.

Todas essas mortes são prematuras e evitáveis, ressalta o relatório. Mas sem um investimento urgente em saúde infantil, 59 países deixarão de cumprir o objetivo da ONU de redução da mortalidade infantil para 25 mortes a cada 1.000 nascimentos em 2030, e 64 não cumprirão a meta para mortes no primeiro mês de vida (12 a cada 1.000).

"Se a tendência atual se mantiver, 35 milhões de crianças morrerão antes de completar 5 anos até 2030", adverte o relatório.

Os avanços também mascaram grandes disparidades em todo o mundo: mais de metade das crianças com menos de 5 anos que morreram em 2022 viviam na África Subsariana.

Uma criança nascida em um dos países que têm a taxa de mortalidade infantil mais elevada (Chade, Níger, Nigéria, Serra Leoa e Somália, com mais de 100 mortes antes dos 5 anos a cada 1.000 nascimentos) tem 80 vezes mais chances de morrer antes dessa idade do que uma criança nascida em um dos países com a melhor situação (Estônia, Finlândia, Japão, Noruega, Singapura, San Marino, Eslovênia e Suécia, com menos de 2,5 a cada 1.000).

"O local onde uma criança nasce não deveria determinar se ela viverá ou morrerá", ressalta o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. "É essencial melhorar o acesso a serviços de saúde de qualidade para todas as mulheres e crianças, inclusive em situações de emergência e em locais remotos."

B.Gopalan--DT