Dubai Telegraph - FMI prevê crescimento mundial de 3,1% este ano e recessão na Argentina

EUR -
AED 4.104397
AFN 76.945413
ALL 99.231189
AMD 432.617988
ANG 2.010719
AOA 1036.724537
ARS 1074.129077
AUD 1.641361
AWG 2.011389
AZN 1.904081
BAM 1.955429
BBD 2.252673
BDT 133.324726
BGN 1.955529
BHD 0.42042
BIF 3234.286875
BMD 1.117438
BND 1.441627
BOB 7.709539
BRL 6.055052
BSD 1.115688
BTN 93.249023
BWP 14.748204
BYN 3.651208
BYR 21901.788071
BZD 2.248874
CAD 1.517202
CDF 3208.165381
CHF 0.949812
CLF 0.037598
CLP 1037.433333
CNY 7.880067
CNH 7.870123
COP 4641.820049
CRC 578.89026
CUC 1.117438
CUP 29.612111
CVE 110.244101
CZK 25.088056
DJF 198.672338
DKK 7.466767
DOP 66.967305
DZD 147.657009
EGP 54.142736
ERN 16.761573
ETB 129.466357
FJD 2.459262
FKP 0.850995
GBP 0.83876
GEL 3.051043
GGP 0.850995
GHS 17.539675
GIP 0.850995
GMD 76.548818
GNF 9639.172699
GTQ 8.624365
GYD 233.395755
HKD 8.704949
HNL 27.675753
HRK 7.597474
HTG 147.212093
HUF 393.517458
IDR 16941.25656
ILS 4.221139
IMP 0.850995
INR 93.284241
IQD 1461.522939
IRR 47035.770303
ISK 152.262556
JEP 0.850995
JMD 175.286771
JOD 0.791709
JPY 160.803866
KES 143.922717
KGS 94.13132
KHR 4531.14103
KMF 493.181764
KPW 1005.693717
KRW 1488.975611
KWD 0.340897
KYD 0.929724
KZT 534.908597
LAK 24636.329683
LBP 99909.860054
LKR 340.395471
LRD 223.1377
LSL 19.586187
LTL 3.299505
LVL 0.675928
LYD 5.297996
MAD 10.818149
MDL 19.468309
MGA 5046.04342
MKD 61.603322
MMK 3629.395577
MNT 3797.054841
MOP 8.955702
MRU 44.337595
MUR 51.268486
MVR 17.164273
MWK 1934.433289
MXN 21.697078
MYR 4.698871
MZN 71.348848
NAD 19.586187
NGN 1831.984424
NIO 41.062216
NOK 11.713438
NPR 149.198716
NZD 1.791484
OMR 0.429669
PAB 1.115688
PEN 4.181807
PGK 4.367172
PHP 62.188829
PKR 309.994034
PLN 4.274593
PYG 8704.349913
QAR 4.067529
RON 4.972492
RSD 117.064808
RUB 103.380402
RWF 1504.014883
SAR 4.193134
SBD 9.282489
SCR 14.578236
SDG 672.143165
SEK 11.364797
SGD 1.442952
SHP 0.850995
SLE 25.530448
SLL 23432.113894
SOS 637.579134
SRD 33.752262
STD 23128.713955
SVC 9.762149
SYP 2807.596846
SZL 19.593286
THB 36.793929
TJS 11.859752
TMT 3.911034
TND 3.380559
TOP 2.617156
TRY 38.132438
TTD 7.588561
TWD 35.736832
TZS 3045.822602
UAH 46.114158
UGX 4133.216465
USD 1.117438
UYU 46.101261
UZS 14197.308611
VEF 4047978.463464
VES 41.096875
VND 27494.566096
VUV 132.664504
WST 3.125992
XAF 655.832674
XAG 0.035881
XAU 0.000426
XCD 3.019933
XDR 0.826843
XOF 655.832674
XPF 119.331742
YER 279.722751
ZAR 19.426272
ZMK 10058.288435
ZMW 29.537401
ZWL 359.814634
FMI prevê crescimento mundial de 3,1% este ano e recessão na Argentina
FMI prevê crescimento mundial de 3,1% este ano e recessão na Argentina / foto: MANDEL NGAN - AFP

FMI prevê crescimento mundial de 3,1% este ano e recessão na Argentina

Após as turbulências dos últimos anos, a economia mundial segue para um "pouso suave", com crescimento além do esperado (3,1%) e menor inflação neste ano, estimou nesta terça-feira (30) o Fundo Monetário Internacional (FMI), que prevê também uma recessão na Argentina.

Tamanho do texto:

Em sua atualização das Perspectivas da Economia Mundial, a instituição financeira aumentou a previsão de crescimento mundial para 2024, que passa de 2,9% antecipado em outubro para 3,1%. Para 2025, mantém-se invariável em 3,2%.

Este aumento se deve "a uma resistência maior que a esperada nos Estados Unidos e várias grandes economias de mercado emergentes e em desenvolvimento", e à China, afirma o Fundo.

A economia dos Estados Unidos crescerá 2,1%, 0,6 ponto percentual (pp) a mais do que o previsto em outubro. Trata-se de uma excelente notícia para o presidente democrata Joe Biden, que se apresenta para a reeleição em novembro com uma campanha centrada, em parte, em temas econômicos.

A maior economia mundial parecer ter espantado os temores de recessão e terminou 2023 com um crescimento de 2,5%.

Uma melhora também é verificada na China (4,6% em vez de 4,2%), apesar do cenário econômico complicado e do risco de deflação, assim como na Índia (6,5%), no México (2,7%, +0,6 pp), no Brasil (1,7%, +0,2 pp) e na Rússia (2,6%).

Porém, com um crescimento bastante inferior à tendência observada entre 2000 e 2019, quando a média era de 3,8% anual, o entusiasmo é comedido.

A zona do euro avançará apenas 0,9%, devido ao baixo crescimento da Alemanha (0,5%, -0,4 pp), enquanto a Espanha parece resistir (+1,5%, -0,2 pp).

"A moderação da inflação e o crescimento estável abrem caminho para um pouso suave", indica o informe, recorrendo a uma definição cada vez mais repetida por especialistas.

"Tivemos ao mesmo tempo menor inflação e mais crescimento. Isto demonstra que a política monetária funcionou, mas também (ocorrem) outros fatores, como o fortalecimento do mercado de trabalho, a flexibilização observada nas redes de abastecimento e a queda dos preços da energia e matérias-primas", explicou o economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas, em coletiva de imprensa on-line.

- De +2,8% a -2,8% -

Argentina, a terceira economia da América Latina, continuará com tendência à recessão do ano passado, após um recuperação recorde pós-covid com dois anos consecutivos de crescimento (10,3% em 2021, e 5,4%, em 2022), um fato sem precedentes em 12 anos.

As nuvens carregadas persistem em meio ao turbilhão reformista do presidente ultraliberal Javier Milei, que em menos de dois meses no poder desvalorizou o peso em 50%, uma das principais medidas recomendadas pelo FMI, organização para a qual o país deve pagar um empréstimo de 44 bilhões de dólares (cerca de 220 bilhões de reais).

O governo também emitiu um decreto amplo para liberar os preços da economia, começando com os combustíveis, mas está consciente de que as reformas implicam um período de "estagflação", segundo Milei, ou seja, uma combinação de estagnação com inflação elevada.

O certo é que o prognóstico é muito pior que o esperado.

Em outubro, a instituição financeira internacional previa que a economia argentina cresceria 2,8% em 2024, mas agora conclui que o PIB contrairá 2,8%. Será o único país do G20 em recessão este ano.

- Inflação desigual -

A contração na Argentina ocorre "em um contexto de um importante ajuste político para restabelecer a estabilidade macroeconômica", indica o FMI.

A recessão puxa para baixo a média regional de crescimento da América Latina e Caribe, para 1,9% em 2024 (0,4 pp menos do que em outubro).

Em nível global, a luta contra a inflação parece dar resultado, mas com disparidade. Cairá para 2,6% este ano (0,4 pp a menos) nos países ricos, mas continuará alto no restante do mundo, com uma média de 8,1% (0,3 pp a mais) "principalmente pela Argentina", que influencia as medidas das economias emergentes e em desenvolvimento.

O FMI antecipa um número sobre a inflação no país sul-americano para este ano, mas espera que aumente "a curto prazo". Em 2023, o aumento de preços foi de 211%. Já para 2025, está mais otimista e prevê para a Argentina um crescimento econômico de 5% (1,7 pp a mais que em outubro).

O risco de uma desaceleração brusca do crescimento parece menor, mas o Fundo vê perigos à espreita, como uma alta dos preços das matérias-primas por problemas geopolíticos, como os contínuos ataques dos rebeldes huthis contra navios no Mar Vermelho, uma alta das taxas, ou o enfraquecimento do setor imobiliário na China.

J.Chacko--DT