Dubai Telegraph - Crescimento econômico da América Latina se modera a 2,3% no pós-pandemia, prevê FMI

EUR -
AED 3.834305
AFN 70.98687
ALL 97.554921
AMD 407.276164
ANG 1.881775
AOA 952.057564
ARS 1050.919957
AUD 1.616743
AWG 1.879062
AZN 1.774051
BAM 1.948628
BBD 2.108141
BDT 124.770808
BGN 1.954431
BHD 0.393522
BIF 3023.20119
BMD 1.043923
BND 1.407049
BOB 7.241626
BRL 6.05308
BSD 1.044157
BTN 88.028118
BWP 14.264051
BYN 3.416925
BYR 20460.892032
BZD 2.104694
CAD 1.475304
CDF 2996.059619
CHF 0.927849
CLF 0.036932
CLP 1019.08511
CNY 7.557742
CNH 7.587447
COP 4577.34165
CRC 532.141566
CUC 1.043923
CUP 27.663961
CVE 110.081958
CZK 25.302818
DJF 185.526257
DKK 7.459389
DOP 63.05541
DZD 139.534968
EGP 51.795229
ERN 15.658846
ETB 128.871943
FJD 2.383433
FKP 0.823986
GBP 0.833312
GEL 2.850171
GGP 0.823986
GHS 16.381352
GIP 0.823986
GMD 74.118765
GNF 9009.056258
GTQ 8.062328
GYD 218.454396
HKD 8.124775
HNL 26.332988
HRK 7.446574
HTG 137.045633
HUF 409.823057
IDR 16578.124592
ILS 3.803586
IMP 0.823986
INR 88.008299
IQD 1368.061174
IRR 43936.102444
ISK 145.073671
JEP 0.823986
JMD 165.710139
JOD 0.740559
JPY 161.116967
KES 135.188684
KGS 90.601454
KHR 4227.888832
KMF 489.547318
KPW 939.530361
KRW 1469.525299
KWD 0.321299
KYD 0.870131
KZT 521.371204
LAK 22929.769842
LBP 93483.310037
LKR 303.831812
LRD 187.723485
LSL 18.832063
LTL 3.082433
LVL 0.631459
LYD 5.110026
MAD 10.474199
MDL 19.087484
MGA 4884.515948
MKD 61.49218
MMK 3390.621387
MNT 3547.250512
MOP 8.367625
MRU 41.668174
MUR 48.771754
MVR 16.128446
MWK 1812.250306
MXN 21.567712
MYR 4.662682
MZN 66.703187
NAD 18.832419
NGN 1757.05801
NIO 38.374893
NOK 11.640541
NPR 140.845347
NZD 1.797933
OMR 0.401896
PAB 1.044177
PEN 3.964829
PGK 4.144439
PHP 61.595113
PKR 290.158659
PLN 4.309318
PYG 8135.060637
QAR 3.800511
RON 4.977005
RSD 116.964264
RUB 108.588838
RWF 1431.218519
SAR 3.920319
SBD 8.759131
SCR 14.201375
SDG 627.91969
SEK 11.562251
SGD 1.409792
SHP 0.823986
SLE 23.684764
SLL 21890.549611
SOS 596.60465
SRD 37.052985
STD 21607.099729
SVC 9.136376
SYP 2622.887865
SZL 18.832093
THB 36.264319
TJS 11.130563
TMT 3.66417
TND 3.310798
TOP 2.444973
TRY 36.131874
TTD 7.092035
TWD 33.783959
TZS 2766.396264
UAH 43.331029
UGX 3868.761844
USD 1.043923
UYU 44.506204
UZS 13393.532701
VES 48.623811
VND 26536.524258
VUV 123.936644
WST 2.914206
XAF 653.564217
XAG 0.034693
XAU 0.0004
XCD 2.821254
XDR 0.798661
XOF 655.068644
XPF 119.331742
YER 260.902418
ZAR 18.930709
ZMK 9396.565061
ZMW 28.79214
ZWL 336.1428
Crescimento econômico da América Latina se modera a 2,3% no pós-pandemia, prevê FMI
Crescimento econômico da América Latina se modera a 2,3% no pós-pandemia, prevê FMI / foto: NICHOLAS KAMM - AFP/Arquivos

Crescimento econômico da América Latina se modera a 2,3% no pós-pandemia, prevê FMI

Depois de se recuperar da pandemia, o crescimento econômico da América Latina vai se moderar de 4,1% em 2022 para 2,3% este ano e no próximo, devido à desaceleração sofrida pelos principais parceiros e às tensões geopolíticas, entre outros fatores, indicou o Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta sexta-feira (13).

Tamanho do texto:

No seu relatório sobre as perspectivas econômicas para as Américas, o FMI observa que a inflação geral na região, excluindo Argentina e Venezuela, será de cerca de 5% em 2023 e de 3,6% em 2024, em comparação com os 7,8% de 2022.

O crescimento do Brasil foi "mais resiliente do que o esperado", apontou o relatório, situando-se em 3,1% em 2023, acima dos 2,9% do ano passado. Até 2024, no entanto, o Fundo espera que desacelere para 1,5%.

"A América Latina resistiu com sucesso aos recentes choques globais e teve um desempenho sólido em 2022 e no início de 2023, embora o crescimento esteja enfraquecendo", afirmou, em um comunicado, o diretor do departamento do Hemisfério Ocidental do FMI, Rodrigo Valdés.

E isto se deve ao enfraquecimento da demanda externa e interna, por um lado, e por outro, aos efeitos desfasados da valorização da moeda em alguns países, segundo o documento.

O Fundo observa que, embora pareça que os riscos para as perspectivas econômicas são mais equilibrados do que em abril - quando a organização publicou as suas últimas estimativas - eles permanecem "enviesados para baixo".

Entre os riscos externos, o relatório menciona o menor crescimento nos principais parceiros comerciais, a volatilidade dos preços das matérias-primas, os choques inflacionários, a turbulência nos mercados financeiros mundiais e o aumento das tensões geopolíticas.

Em nível regional, os principais riscos estão ligados à inflação e às tensões sociais, além dos relacionados ao clima, que trarão desafios a curto e médio prazos, especialmente para a América Central e o Caribe.

O relatório alerta, ainda, para o impacto que o fenômeno climático El Niño poderá ter na região, o que "pode gerar um impacto negativo na atividade econômica".

- Economia resistente -

O Fundo recomenda a aprovação de políticas que promovam o comércio e os investimentos, mas, acima de tudo, a coesão e a proteção social.

"Apesar dos progressos alcançados [...], a pobreza e a desigualdade continuam altas na região", disse Rodrigo Valdés, apelando ao "fortalecimento dos mecanismos de proteção social e à abordagem do problema da insegurança".

No caso do México, o FMI projeta um crescimento de 3,2% para 2023, inferior ao registrado em 2022 (3,9%), mas melhor que as expectativas iniciais.

O relatório aponta que, embora o país tenha demorado a se recuperar da pandemia de covid-19, setores que antes ficavam para trás, como a construção civil, agora estão à frente.

Na Colômbia, depois do forte crescimento de 2022 (7,3%), a economia está desacelerando e o Fundo prevê que em 2023 o índice se situe em 1,4%, antes de se recuperar no próximo ano, a 2,0%.

No Chile, que em 2022 teve um crescimento de 2,4%, o FMI espera uma contração de 0,5% este ano, antes de se recuperar para +1,6% em 2024, impulsionado pelas exportações e pela recuperação do consumo.

O Chile "foi um dos países do mundo que teve a maior expansão de políticas durante a covid, e isso gerou um desequilíbrio muito grande na economia", indicou Valdés em coletiva de imprensa, para explicar a contração da economia chilena.

"Quando os países têm este tipo de desenvolvimento, precisam de um ajuste posteriormente [...] Vemos que fizeram muitos progressos e que tem sido uma reação cuidadosa e cautelosa por parte das autoridades", acrescentou.

- Flexibilizar políticas monetárias com prudência -

A inflação na região diminuiu, embora o relatório não tenha considerado os dados da Argentina, que é muito imprevisível em um contexto de alta volatilidade cambial, ou da Venezuela, onde não existem números oficiais.

O Fundo destaca que "a rápida resposta dos bancos centrais da região foi decisiva no controle da inflação" e destaca que a evolução de economias como Chile, Colômbia, Brasil e México está em linha com a do resto do mundo, exceto em mercados europeus emergentes, onde a inflação aumentou devido à invasão russa da Ucrânia.

"Continuará sendo necessário encontrar um equilíbrio justo entre colocar a inflação em uma trajetória descendente duradoura e minimizar o risco de um período prolongado de crescimento fraco", disse Valdés no comunicado.

"É crucial determinar o ritmo adequado de flexibilização monetária e avaliar o impacto que o endurecimento anterior teve na inflação, já que a política monetária opera com desfasagens", insistiu.

H.El-Hassany--DT