Dubai Telegraph - China registra deflação pela primeira vez desde 2021

EUR -
AED 3.849023
AFN 71.377105
ALL 98.713018
AMD 408.027217
ANG 1.888169
AOA 956.757159
ARS 1045.773778
AUD 1.6014
AWG 1.888888
AZN 1.790592
BAM 1.967019
BBD 2.115265
BDT 125.194055
BGN 1.966739
BHD 0.394852
BIF 3094.650597
BMD 1.047927
BND 1.412054
BOB 7.23929
BRL 6.078989
BSD 1.047676
BTN 88.429063
BWP 14.312633
BYN 3.428555
BYR 20539.367995
BZD 2.111745
CAD 1.460103
CDF 3008.598175
CHF 0.933105
CLF 0.03714
CLP 1024.7943
CNY 7.590121
CNH 7.588128
COP 4600.137266
CRC 533.643681
CUC 1.047927
CUP 27.770064
CVE 110.897513
CZK 25.354598
DJF 186.564084
DKK 7.458169
DOP 63.140125
DZD 140.654233
EGP 51.730874
ERN 15.718904
ETB 128.254711
FJD 2.385029
FKP 0.827147
GBP 0.832195
GEL 2.871238
GGP 0.827147
GHS 16.552408
GIP 0.827147
GMD 74.40309
GNF 9030.506244
GTQ 8.087126
GYD 219.180112
HKD 8.156576
HNL 26.475002
HRK 7.475134
HTG 137.524382
HUF 411.442327
IDR 16707.675541
ILS 3.888244
IMP 0.827147
INR 88.48302
IQD 1372.427756
IRR 44091.525793
ISK 146.374379
JEP 0.827147
JMD 166.901939
JOD 0.743084
JPY 161.400652
KES 135.673827
KGS 90.645742
KHR 4218.058045
KMF 495.144769
KPW 943.133847
KRW 1471.823666
KWD 0.322605
KYD 0.87308
KZT 523.103565
LAK 23012.252297
LBP 93817.093604
LKR 304.919132
LRD 189.098539
LSL 18.905328
LTL 3.094256
LVL 0.633881
LYD 5.116181
MAD 10.539412
MDL 19.10899
MGA 4889.889894
MKD 61.882955
MMK 3403.625819
MNT 3560.855681
MOP 8.399809
MRU 41.685758
MUR 49.095582
MVR 16.200603
MWK 1816.66148
MXN 21.338895
MYR 4.68214
MZN 66.973076
NAD 18.905328
NGN 1778.018417
NIO 38.549872
NOK 11.531786
NPR 141.486983
NZD 1.787143
OMR 0.40329
PAB 1.047676
PEN 3.972658
PGK 4.218058
PHP 61.763748
PKR 290.932457
PLN 4.335792
PYG 8178.647597
QAR 3.820792
RON 5.009395
RSD 117.676176
RUB 108.684182
RWF 1430.15702
SAR 3.934367
SBD 8.785353
SCR 14.355505
SDG 630.325516
SEK 11.490398
SGD 1.407224
SHP 0.827147
SLE 23.819044
SLL 21974.508901
SOS 598.71482
SRD 37.195159
STD 21689.971872
SVC 9.167286
SYP 2632.947722
SZL 18.898791
THB 36.095812
TJS 11.157437
TMT 3.667744
TND 3.328384
TOP 2.454353
TRY 36.229795
TTD 7.115584
TWD 34.145125
TZS 2786.794716
UAH 43.342206
UGX 3871.079021
USD 1.047927
UYU 44.554118
UZS 13440.659923
VES 48.790577
VND 26637.254851
VUV 124.411992
WST 2.925383
XAF 659.719767
XAG 0.033387
XAU 0.000385
XCD 2.832075
XDR 0.796945
XOF 659.719767
XPF 119.331742
YER 261.90314
ZAR 18.881343
ZMK 9432.600526
ZMW 28.941068
ZWL 337.432047
China registra deflação pela primeira vez desde 2021
China registra deflação pela primeira vez desde 2021 / foto: WANG Zhao - AFP/Arquivos

China registra deflação pela primeira vez desde 2021

Ao contrário das grandes economias que lutam contra a inflação, a China entrou em deflação pela primeira vez em mais de dois anos, afetada pela fragilidade do consumo interno, que dificulta a recuperação econômica.

Tamanho do texto:

O Índice de Preços ao Consumidor da China registrou queda de 0,3% em julho, na primeira contração desde 2021, segundo os dados publicados nesta quarta-feira (9) pelo Escritório Nacional de Estatísticas.

Os analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam uma queda ainda mais expressiva, de 0,4%.

A título de comparação, a inflação em junho na França foi de 4,5% e nos Estados Unidos atingiu 3%.

Embora a queda nos preços pareça benéfica para o poder aquisitivo, a longo prazo é uma ameaça macroeconômica porque os consumidores tendem a adiar as compras à espera de reduções ainda maiores dos preços.

Diante da falta de demanda, as empresas são obrigadas a cortar a produção e estabelecer novos descontos para liquidar seus estoques, ao mesmo tempo que congelam as contratações ou anunciam demissões. Os economistas destacam uma espiral descendente.

- Dúvidas sobre a recuperação -

"A deflação reflete a realidade de uma recuperação hesitante da China e que é necessário um plano de estímulo enérgico para estimular a demanda", observa o analista Ken Cheung, do banco japonês Mizuho.

Muitos economistas defendem um plano deste tipo para apoiar a economia.

Porém, no momento, as autoridades se limitam a medidas pontuais e declarações de intenções a respeito do setor privado, sem resultados convincentes.

"É provável que os números ruins pressionem o governo a reconsiderar esta abordagem", opina o economista Zhiwei Zhang, de Pinpoint Asset Management.

"Os números são ruins, mas o suficiente para estimular Pequim a tomar imediatamente novas medidas?", questiona, com ceticismo, Tim Waterer, analista da corretora KCM Trade.

A China registrou um breve período de deflação no fim de 2020 e início de 2021, devido principalmente à queda do preço da carne de porco, a mais consumida no país.

O período anterior de deflação no país havia sido registrado em 2009.

Desta vez, muitos analistas temem um período mais longo, no momento em que os principais motores de crescimento da China não passam por um bom momento e o desemprego entre os jovens registra um nível recorde, acima de 20%.

A crise no setor imobiliário, que há muito tempo representa 25% do PIB da China, é a "principal" razão para o "choque deflacionário", segundo o economista Andrew Batson, da Gavekal Dragonomic.

Ao mesmo tempo, o Índice de Preços à Produção registrou nova contração em julho (-4,4%), pelo 10º mês consecutivo, segundo os dados oficiais.

Este índice, que mede o custo das mercadorias que saem das fábricas e apresenta uma ideia da economia, já havia registrado queda de 5,4% em junho.

A China registrou em julho a queda mais expressiva em suas exportações (-14,5%) desde o início de 2020. Este foi o terceiro mês consecutivo de contração.

Sem considerar uma breve recuperação em março e abril, as exportações da China estão em declínio constante desde outubro de 2022.

A situação tem impacto direto em dezenas de milhares de empresas que atualmente operam em ritmo lento.

A conjuntura ameaça a meta de crescimento estabelecida pelo governo, ao redor de 5%, para este ano.

A economia da China cresceu apenas 0,8% entre o primeiro e o segundo trimestres de 2023, segundo os resultados oficiais.

Y.Al-Shehhi--DT