Dubai Telegraph - O poder da escolha: atletas se rebelam contra os códigos de vestimenta

EUR -
AED 3.985715
AFN 77.64216
ALL 99.154125
AMD 424.461267
ANG 1.942616
AOA 995.068129
ARS 1163.928944
AUD 1.724351
AWG 1.955954
AZN 1.846307
BAM 1.965416
BBD 2.190316
BDT 131.824976
BGN 1.955951
BHD 0.408994
BIF 3175.102681
BMD 1.085134
BND 1.457732
BOB 7.495674
BRL 6.147393
BSD 1.084808
BTN 92.723666
BWP 15.014461
BYN 3.550069
BYR 21268.630398
BZD 2.178961
CAD 1.543256
CDF 3115.420287
CHF 0.956969
CLF 0.027029
CLP 1037.214553
CNY 7.88686
CNH 7.920302
COP 4500.322827
CRC 544.966341
CUC 1.085134
CUP 28.756056
CVE 110.73861
CZK 24.941816
DJF 192.849609
DKK 7.460409
DOP 68.716145
DZD 145.096525
EGP 54.865505
ERN 16.277013
ETB 140.904686
FJD 2.526029
FKP 0.839715
GBP 0.834522
GEL 2.994756
GGP 0.839715
GHS 16.830408
GIP 0.839715
GMD 77.595906
GNF 9391.836346
GTQ 8.368946
GYD 227.633737
HKD 8.445328
HNL 27.947653
HRK 7.534305
HTG 142.165569
HUF 400.447126
IDR 18171.49461
ILS 4.015311
IMP 0.839715
INR 92.993069
IQD 1421.525807
IRR 45697.712735
ISK 143.856328
JEP 0.839715
JMD 171.298105
JOD 0.769393
JPY 161.852132
KES 140.521208
KGS 94.15764
KHR 4297.131749
KMF 492.106359
KPW 976.642287
KRW 1591.42555
KWD 0.334492
KYD 0.904023
KZT 545.94111
LAK 23509.432539
LBP 97228.025029
LKR 321.040747
LRD 216.863936
LSL 20.053568
LTL 3.204119
LVL 0.656387
LYD 5.241032
MAD 10.402633
MDL 19.455188
MGA 5062.150872
MKD 61.534104
MMK 2278.250121
MNT 3777.768706
MOP 8.69665
MRU 43.243187
MUR 49.644398
MVR 16.721857
MWK 1883.793304
MXN 21.897799
MYR 4.833196
MZN 69.343747
NAD 20.053506
NGN 1668.089525
NIO 39.878866
NOK 11.28755
NPR 148.357866
NZD 1.892094
OMR 0.417734
PAB 1.084808
PEN 3.990076
PGK 4.382318
PHP 62.042572
PKR 304.051877
PLN 4.172194
PYG 8684.490349
QAR 3.950702
RON 4.977292
RSD 117.19126
RUB 91.418045
RWF 1535.464899
SAR 4.069768
SBD 9.035657
SCR 15.584646
SDG 651.614402
SEK 10.744888
SGD 1.459501
SHP 0.852745
SLE 24.773301
SLL 22754.722865
SOS 620.140982
SRD 39.715368
STD 22460.087145
SVC 9.491438
SYP 14109.423508
SZL 20.052766
THB 37.187328
TJS 11.840331
TMT 3.808821
TND 3.361202
TOP 2.541492
TRY 41.175356
TTD 7.36001
TWD 36.048921
TZS 2864.708694
UAH 44.861191
UGX 3956.357151
USD 1.085134
UYU 45.713662
UZS 14036.211517
VES 75.879756
VND 27811.989648
VUV 133.879093
WST 3.078602
XAF 659.182161
XAG 0.032006
XAU 0.000346
XCD 2.932629
XDR 0.819796
XOF 658.131839
XPF 119.331742
YER 266.563367
ZAR 20.516846
ZMK 9767.519856
ZMW 30.237944
ZWL 349.412771
O poder da escolha: atletas se rebelam contra os códigos de vestimenta
O poder da escolha: atletas se rebelam contra os códigos de vestimenta / foto: Luis TATO - AFP/Arquivos

O poder da escolha: atletas se rebelam contra os códigos de vestimenta

Após décadas de "sexualização excessiva", as atletas de alto nível estão começando a se livrar de algumas peças desconfortáveis, reivindicando cada vez mais a possibilidade de escolha.

Tamanho do texto:

O esporte se abriu às mulheres de forma gradual durante o século XX. As prescrições masculinas existem há muito tempo, uma vez que, em 2004, o então presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter, recomendou que as jogadoras usassem "shorts mais justos" para atrair patrocinadores.

Para Sandrine Jamain-Samson, professora e especialista em história do vestuário esportivo, a mudança ocorre "com a virada do milênio".

"A palavra se torna visível porque há outros meios de comunicação" como as redes sociais, acrescenta. De fato, vários movimentos foram impulsionados pelas próprias atletas.

- Shorts para as ginastas -

No final de janeiro, a Federação Francesa de Ginástica (FFG) decidiu que as meninas poderiam "usar shorts" nas competições, com no máximo 10 centímetros e "ajustados", sobre o collant tradicional.

A Suíça permitiu o mesmo a partir de 2022, em um esporte que tem sido abalado mundialmente por casos de violência sexual, abuso e privação de alimentos que afetam meninas e adolescentes.

Em 2021, o uso de trajes completos foi adotado pela equipe de ginástica da Alemanha, sobretudo porque as atletas compartilharam o seu "desconforto" em períodos menstruais, por exemplo, como citou a ginasta alemã Sarah Voss na época.

Marjolaine Floury, uma design de trajes de ginástica, notou, na ocasião, um "entusiasmo" por trajes completos, que rapidamente "desapareceu", contou à AFP.

A prioridade desta ex-ginasta e treinadora era dar "escolha" às ginastas em um esporte "com costumes tão estabelecidos".

Durante a Eurocopa feminina de 2022, jogadoras inglesas e francesas criticaram publicamente o uso de shorts brancos devido a seus períodos menstruais e o medo de mostrar manchas de sangue.

Desde então, "em consulta com a Nike, nosso fornecedor muito receptivo nestas questões, favorecemos o máximo possível as 'silhuetas' de jogos com shorts azuis", explicou a Federação Francesa de Futebol (FFF) à AFP.

Em pequenos passos, as normas estão evoluindo. O torneio de Wimbledon autorizou roupas íntimas coloridas a partir de 2023.

Nos Jogos de Paris, várias equipes de vôlei de praia abandonaram os biquínis em favor dos shorts.

- 'Sexualização excessiva' -

O aspecto aerodinâmico da roupa é frequentemente enfatizado. No tênis, a lenda francesa Suzanne Lenglen optou por "uma saia plissada" que permitia que ela se esticasse mais.

"Ela conseguia alcançar bolas que as outras não alcançavam, então não foi por acaso que ela se tornou a melhor jogadora do mundo", explica Jamain-Samson.

Em alguns esportes, como o futebol ou o rugby, elas não tinham escolha a não ser recorrer aos vestuários masculinos, às vezes sem conseguir encontrar roupas do seu tamanho.

"A partir da década de 1960, os corpos das mulheres foram concebidos como uma ferramenta para aumentar o interesse de um público masculino nos esportes femininos", resumiu um relatório parlamentar francês de junho de 2024 sobre o esporte feminino, acrescentando que em algumas modalidades havia uma "sexualização excessiva".

Há vários anos, a surfista brasileira Silvana Lima criticou os patrocinadores "que estavam procurando tanto surfistas quanto modelos".

O uso indevido de fotos também é um problema. Tanto que no Japão foi desenvolvido um tecido "antivoyeurism" para evitar que fotografias de atletas fossem usadas para fins pornográficos, informou o jornal Yomiuri Shimbun pouco antes dos Jogos de Paris.

A.Ansari--DT