Dubai Telegraph - Tribunal de Hong Kong apoia uniões homoafetivas sem reconhecer casamento

EUR -
AED 4.09012
AFN 76.255652
ALL 99.028245
AMD 431.346533
ANG 2.007592
AOA 1038.416923
ARS 1074.849032
AUD 1.624027
AWG 2.007182
AZN 1.892845
BAM 1.957742
BBD 2.249131
BDT 133.112059
BGN 1.956767
BHD 0.419622
BIF 3230.404848
BMD 1.113555
BND 1.435524
BOB 7.697637
BRL 6.137241
BSD 1.113905
BTN 93.190653
BWP 14.637522
BYN 3.645417
BYR 21825.673005
BZD 2.245328
CAD 1.503778
CDF 3195.902206
CHF 0.943827
CLF 0.037062
CLP 1022.678195
CNY 7.831077
CNH 7.827499
COP 4634.336461
CRC 578.273699
CUC 1.113555
CUP 29.509201
CVE 110.374501
CZK 25.156347
DJF 198.356788
DKK 7.456812
DOP 66.986457
DZD 147.672065
EGP 54.205286
ERN 16.703321
ETB 132.957506
FJD 2.442082
FKP 0.848038
GBP 0.832276
GEL 3.023357
GGP 0.848038
GHS 17.544406
GIP 0.848038
GMD 76.834954
GNF 9623.547413
GTQ 8.610542
GYD 233.051207
HKD 8.66894
HNL 27.666448
HRK 7.571071
HTG 147.206041
HUF 394.94471
IDR 16898.415968
ILS 4.194494
IMP 0.848038
INR 93.16372
IQD 1459.247703
IRR 46872.299107
ISK 151.743745
JEP 0.848038
JMD 175.784394
JOD 0.789177
JPY 160.158124
KES 143.415363
KGS 93.786031
KHR 4526.49068
KMF 491.467414
KPW 1002.198639
KRW 1486.578895
KWD 0.339846
KYD 0.928321
KZT 534.230004
LAK 24554.360104
LBP 99751.362204
LKR 337.514845
LRD 222.781019
LSL 19.297945
LTL 3.288038
LVL 0.673579
LYD 5.285243
MAD 10.794109
MDL 19.443289
MGA 5034.995162
MKD 61.542395
MMK 3616.782375
MNT 3783.858974
MOP 8.932862
MRU 44.065717
MUR 51.078817
MVR 17.104325
MWK 1931.516236
MXN 21.580112
MYR 4.62576
MZN 71.100358
NAD 19.297945
NGN 1799.560262
NIO 40.990666
NOK 11.611261
NPR 149.104925
NZD 1.770963
OMR 0.428655
PAB 1.113905
PEN 4.20307
PGK 4.361327
PHP 62.554496
PKR 309.446298
PLN 4.267186
PYG 8669.601014
QAR 4.060228
RON 4.97703
RSD 117.112153
RUB 103.614444
RWF 1503.491597
SAR 4.177695
SBD 9.241755
SCR 14.905347
SDG 669.798551
SEK 11.292458
SGD 1.434404
SHP 0.848038
SLE 25.441722
SLL 23350.680502
SOS 636.631595
SRD 33.891594
STD 23048.334966
SVC 9.74667
SYP 2797.839633
SZL 19.304151
THB 36.576959
TJS 11.840947
TMT 3.897442
TND 3.375649
TOP 2.608054
TRY 38.01455
TTD 7.57952
TWD 35.588108
TZS 3041.117874
UAH 46.02376
UGX 4121.088486
USD 1.113555
UYU 46.446079
UZS 14199.086754
VEF 4033910.564221
VES 40.938219
VND 27399.014504
VUV 132.203456
WST 3.115128
XAF 656.608414
XAG 0.036067
XAU 0.000424
XCD 3.009437
XDR 0.824017
XOF 656.608414
XPF 119.331742
YER 278.750571
ZAR 19.29056
ZMK 10023.307625
ZMW 29.546313
ZWL 358.564174
Tribunal de Hong Kong apoia uniões homoafetivas sem reconhecer casamento
Tribunal de Hong Kong apoia uniões homoafetivas sem reconhecer casamento / foto: Peter Parks - AFP

Tribunal de Hong Kong apoia uniões homoafetivas sem reconhecer casamento

A última instância judicial de Hong Kong se pronunciou nesta terça-feira(5) contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas instou o governo a estabelecer alternativas para reconhecer legalmente estas relações, uma vitória parcial para a comunidade LGBTQIA+.

Tamanho do texto:

Durante a última década, os ativistas LGBTQIA+ nesta antiga colônia britânica conquistaram poucos avanços jurídicos para derrubar políticas governamentais discriminatórias em matéria de vistos, impostos ou habitação.

Porém, o caso apresentado pelo ativista pró-democracia preso Jimmy Sham foi o primeiro sobre o casamento igualitário a chegar à Suprema Corte.

Seus cinco juízes concluíram que o governo "descumpre sua obrigação (...) de estabelecer um marco alternativo para o reconhecimento legal das relações de mesmo sexo (como um registro de união estável)".

Os juízes determinaram "um prazo de dois anos" às autoridades municipais para cumprirem a decisão e criarem um marco legal para reconhecer estas relações. No entanto, o tribunal "rejeitou por unanimidade" o apelo de Sham para reconhecer o casamento entre pessoas do mesmo sexo, tanto em Hong Kong como no exterior.

Ao contrário da China continental, onde o ativismo LGBTQIA+ enfrenta muitos desafios políticos, em Hong Kong, o apoio público ao casamento homoafetivo cresce. Uma pesquisa realizada este ano revelou que 60% dos habitantes de Hong Kong apoiam o casamento entre pessoas do mesmo sexo, contra apenas 38% há uma década.

Desde 1997, a cidade tem status de semiautônoma, o que lhe confere mais liberdade e autonomia de decisão do que no continente.

Sham iniciou sua batalha legal em 2018. Ele não pôde acompanhar a leitura da sentença, pois está atualmente preso aguardando julgamento por supostos crimes de segurança nacional não relacionados ao seu ativismo LGBTQIA+.

O homem de 36 anos argumentou que a proibição do casamento igualitário e a ausência de uma alternativa como as uniões civis violam o seu direito à igualdade. Mas em duas ocasiões o tribunal negou o reconhecimento do casamento com o seu parceiro do mesmo sexo, registrado há quase uma década em Nova York.

Os juízes argumentaram nesta terça-feira que a "liberdade constitucional do casamento (…) é limitada aos casamentos entre pessoas do sexo oposto e não se estende ao casamento entre pessoas do mesmo sexo".

No entanto, admitem a "necessidade" de reconhecimento legal destas uniões para situações como a tomada de decisões médicas em caso de doença ou a divisão de bens no final de uma relação.

- "Vitória parcial, mas muito importante" -

O pesquisador de estudos de gênero, Suen Yiu-tung, classificou a decisão como "uma vitória parcial, mas muito importante" para Hong Kong, que só descriminalizou o sexo entre homens em 1991.

Para o advogado de direitos humanos Wong Hiu-chong é um "passo importante para proteger os direitos LGBTQIA+", mas o prazo de dois anos dado ao governo é "um pouco longo".

"Esperamos que o governo cumpra este prazo muito generoso e não procrastine”, acrescentou.

Na Ásia, apenas o Nepal e Taiwan reconhecem o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Os parlamentares sul-coreanos introduziram recentemente uma lei para reconhecer as uniões civis.

Embora as empresas internacionais em Hong Kong tenham apoiado campanhas LGBTQIA+, as autoridades da cidade, apoiadas pela China, mostraram pouco interesse em aprovar leis para promover a igualdade neste domínio.

Além disso, a defesa dos direitos humanos passou parcialmente à clandestinidade desde a lei de segurança nacional imposta em 2020 por Pequim, após os violentos protestos pró-democracia que ocorreram um ano antes na cidade.

Um programa de rádio que promovia os direitos LGBTQIA+ na emissora pública de Hong Kong foi tirado do ar em julho, após 17 anos.

B.Krishnan--DT